Depois da catástrofe
Grêmio demite Lazaroni e tenta Otacílio Gonçalves depois de ser eliminado do Gauchão pelo Brasil
Até ontem à noite, a diretoria do Grêmio negociava com Otacílio Gonçalves da Silva Jr. para ser o substituto de Sebastião Lazaroni no comando da equipe. No entanto, a diretoria do Paraná Clube, com quem Otacílio assinou um pré-contrato, não concordava em liberá-lo. O assunto é tratado diretamente pelos presidentes Luiz Carlos Silveira Martins, do Grêmio, e Dilson Rossi, do Paraná. Candinho, da Portuguesa, chegou a ser lembrado, mas não interessa. Se for preenchido o perfil traçado pela diretoria, Edinho, que saiu do Fluminense, tem chances. 'Queremos alguém ambicioso, que ame o Grêmio e esteja disposto a qualquer sacrifício pelo clube', revelou um dirigente, preferindo o anonimato. No sábado, após a derrota por 2 a 1 para o Brasil de Pelotas, no Olímpico, que tirou o Grêmio do Gauchão, definiu-se que Sebastião Lazaroni seria demitido.
Junto com Sebastião Lazaroni saiu seu auxiliar técnico, Jairo Leal, que chegou a ser convidado a permanecer no cargo. Continua no clube o preparador físico, Darlan Schneider. Durante o dia, especulou-se que todo o departamento de futebol, composto por Marcos Herrmann, Duda Kroeff e César Pacheco, seria afastado, mas a notícia não se confirmou.
O ex-treinador do Grêmio lamentou que, sábado, 'a alma dos jogadores não estivesse presente em campo, só o corpo'. Ouvido pelo Correio do Povo, atribuiu seu fracasso 'a questões internas do futebol'. Suas discussões públicas com Guilherme e Goiano lhe enfraqueceram a posição junto ao grupo. Lazaroni ficará até quarta-feira em Porto Alegre, resolvendo questões ligadas a seu contrato. Ontem, informou-se que ele teria aberto mão da indenização. Seu contrato só encerraria em dezembro. Contratado ainda no final de 97, Lazaroni treinou o Grêmio em 27 partidas, ganhando 14, empatando sete e perdendo seis.
Junto com Sebastião Lazaroni saiu seu auxiliar técnico, Jairo Leal, que chegou a ser convidado a permanecer no cargo. Continua no clube o preparador físico, Darlan Schneider. Durante o dia, especulou-se que todo o departamento de futebol, composto por Marcos Herrmann, Duda Kroeff e César Pacheco, seria afastado, mas a notícia não se confirmou.
O ex-treinador do Grêmio lamentou que, sábado, 'a alma dos jogadores não estivesse presente em campo, só o corpo'. Ouvido pelo Correio do Povo, atribuiu seu fracasso 'a questões internas do futebol'. Suas discussões públicas com Guilherme e Goiano lhe enfraqueceram a posição junto ao grupo. Lazaroni ficará até quarta-feira em Porto Alegre, resolvendo questões ligadas a seu contrato. Ontem, informou-se que ele teria aberto mão da indenização. Seu contrato só encerraria em dezembro. Contratado ainda no final de 97, Lazaroni treinou o Grêmio em 27 partidas, ganhando 14, empatando sete e perdendo seis.
Em menos de um ano, a torcida gremista sofreu dois vexames históricos, inesquecíveis: os 5 a 2 no Gre-Nal do Brasileirão de 97 e, sábado, a eliminação do Gauchão, com a derrota de 2 a 1 para o Brasil, no estádio Olímpico. O Grêmio começou a sair do campeonato aos 43 minutos do primeiro tempo, quando Taílson escapou pela esquerda, deixando a marcação para trás e cruzando na medida para Cléber bater forte, sem chance para o goleiro Danrlei.
O gol calou os gremistas, que até ali tentavam empurrar um time que jogava forma apática e sem vibração, o que foi admitido, com pesar, pelo próprio treinador Lazaroni após a partida. No segundo tempo, já sem Beto, que voltou a jogar mal e a ser vaiado, o Grêmio voltou com mais força, mas ainda sem organização e e nenhuma criatividade ofensiva. O Brasil seguiu esperando o Grêmio em seu campo. Aos 23, Taílson voltou a escapar pela esquerda, invadiu a área e, na saída de Danrlei, chutou prensado com o zagueiro Rodrigo, enganando o goleiro e fazendo 2 a 0. Aos 36, de falta pela esquerda, Marco Antônio descontou, de falta.
O gol calou os gremistas, que até ali tentavam empurrar um time que jogava forma apática e sem vibração, o que foi admitido, com pesar, pelo próprio treinador Lazaroni após a partida. No segundo tempo, já sem Beto, que voltou a jogar mal e a ser vaiado, o Grêmio voltou com mais força, mas ainda sem organização e e nenhuma criatividade ofensiva. O Brasil seguiu esperando o Grêmio em seu campo. Aos 23, Taílson voltou a escapar pela esquerda, invadiu a área e, na saída de Danrlei, chutou prensado com o zagueiro Rodrigo, enganando o goleiro e fazendo 2 a 0. Aos 36, de falta pela esquerda, Marco Antônio descontou, de falta.
GRÊMIO 1
|
BRASIL DE PELOTAS 2
|
DANRLEI
|
CÁSSIO
|
DÁRIO (MARCO ANTÔNIO)
|
MARQUINHOS
|
RIVAROLA
|
ADEMIR
|
RODRIGO COSTA
|
VLADIMIR
|
ROGER
|
SILVAN
|
FABINHO
|
VALDIR
|
GOIANO
|
PINO
|
AÍLTON (ANDRÉ SILVA)
|
JOSIAS
|
RONALDINHO
|
MURILO (VÉLTON)
|
BETO (MAURÍLIO)
|
LUÍS GUSTAVO (CLÉBER)
|
GUILHERME
|
TAÍLSON (NEDE)
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Téc.: SEBASTIÃO LAZARONI
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Téc.: HÉLIO VIEIRA
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ÁRBITRO
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PÚBLICO (RENDA)
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CARLOS SIMON
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16.000 (R$ 96.891,00)
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